quinta-feira, 28 de junho de 2012

Porque as vezes insistimos em ir contra alguns conselhos que as pessoas nos dão? Pessoas amigas, que querem teu bem, e você simplesmente ignora.. Acho que é parte da natureza humana (pelo menos dos humanos preguiçosos). Alguns são presunçosos a ponto de achar que, por não ter pensado por conta, então não é uma boa idéia. Alguns já pensaram naquele conselho, já tinha isso em mente, mas simplesmente estavam preguiçosos demais para seguir. Não que não respeitassem, acreditasse, quisessem: apenas preguiçosos demais. E como se livrar da preguiça? Lutando contra si mesmo. Basicamente, é assim que se vence qualquer batalha própria. Nós sabemos quando algum caminho é fácil demais, e precisamos ir contra isso. Não nos corromper por nossas vontades, contrariá-las pois, se assim sempre o fizermos, no fundo o nosso senso de sobrevivência vai sobressair e aprenderemos a viver, naturalmente, apenas com o realmente necessário. Chegando nesse patamar, estaremos livres, pois não mais seguiremos o caminho da vontade tendenciosa: seguiremos o caminho que quisermos, pois são os caminhos que temos que seguir, e não os que temos vontade de fazê-lo.

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Toda vez em que se começa a escrever algo, penso na mensagem em que isso irá trazer. Ou qual o tipo de mensagem gostaria de passar. Mas as vezes tenho que lembrar que não é isso que importa. Que é apenas escrever, pois desta maneira você conseguirá extrair algo que você gostaria de expor, mas não o faz. Seja por não saber como, de que maneira.. E a mensagem virá por si própria para aqueles que precisam de um entendimento como aquele. Existem tantas pessoas no mundo com tantos problemas e encaram da maneira que elas bem quiserem.. que com certeza existirá alguém que lerá suas palavras e fará sentido, da maneira que ela quiser que faça sentido, para bem, para mal, ou apenas para passar um pouco do tempo. E, mesmo se não o fizer, pelo menos para uma pessoa as escritas terão algum significado: O escritor. Mesmo que não seja significado algum, por não se importar ou por não querer se importar, ou simplesmente não saber o que se está fazendo. Apenas escrevendo, como é de sua natureza, ou de seu momento.. Resgatar no fundo um pouco de sua essência, ou pelo menos jogar um pedaço de corda com um gancho, esperando que algo seja fisgado.. e que seja algo bom. Algo diferente. As histórias não precisam ter moral, pois por si próprias elas já são o próprio entendimento, e é preciso.. bem, acho que cada um bem sabe o que é preciso, apenas não o fazem. 


Já chegou algum momento em que vocês ficaram entediados? Como fazer isso passar? É incrível como se pode ficar entediado com tanta coisa acontecendo, se sentir morno.. ou simplesmente não sentir. Nada. Os conselhos tão comuns no dia a dia, se fossem tão bons, salvariam tantos. Gostaria de conhecer algum espertinho egoísta, cantarolando pela estrada, que conhece alguns segredos por aí mas que não passa para ninguém (não por não querer contar, mas por não se importar que as pessoas saibam e as pessoas não perguntarem porque ele está tão cantante, mesmo com aquela cara e jeito de que não quer saber nada de ninguém).


Tantas palavras sem sentido ou importância.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Matheus,

você ainda não sabe brincar.
Pare de fingir que sabe.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quão triste pode ser a situacao
onde finalmente encontra o que tanto lutara para conseguir
e descobre em seu lugar a decepção, vestida em um belo traje de gala?

Onde não é sua princesa que está em outro castelo,
e sim que o castelo é aquele, porém, não sua princesa?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

01

Antigamente tinha tantos pensamentos. Se mantêm aqui, porém não consigo ouvi-los. Estariam realmente aqui? Sinto falta, companheiro constante em noites frias e solitárias. Preenchia meu vazio com seu próprio silencio, tão cheio do que dizer. Iluminado pelo som de estrelas distantes, sempre a me acompanhar. Há tempo não converso mais. Agora, tenho outros com quem conversar. Tenho imagem a zelar, passei de fase. Mas, de que adianta, se o coração permanece? Pela primeira vez de um escritor, pego o primeiro rascunho e lápis para escrever, sem pensar. Seria isso um sinal o companheiro oculto querendo se revelar uma vez mais em seu silencio aconchegante e agradável? Se bem-vindo de volta, meu amigo, senti sua falta. As coisas mudaram um pouco por aqui, mas meu interior se manteve congelado desde sua partira, para dentro de meus esconderijos ao me tornar alguém para outro alguém, mostrar-me ao mundo. Seja bem-vindo, meu amigo, pois não quero mais lhe deixar, e temos muito trabalho a fazer. Por onde devemos começar?

Ah, sim! Esse já foi um belo recomeço.


Seja bem-vindo.

02

Não quero que vá embora. Esses poucos anos rebatem como uma vida, como se o tempo tivesse coberto de rachaduras e daninhas uma relíquia há tempo esquecida. Sinto-o esvair, mas não quero que se vá. Sinto como se estivesse novamente digno de sua presença, e minha euforia cresce silenciosamente dentro de meu peito, manifestando-se através dos movimentos que formam essas palavras, que serão tão confusas e sem sentidos aos outros. Quem sabe, seria outro teste para mostra-me merecedor de ti. Lobo solitário, não é mesmo? Porque não sinto como se minhas habilidades e conhecimentos estivessem sendo utilizados, aproveitados? Há algo errado, de certo. E sinto que partiu novamente, mas apenas por um momento. Uma dor no lado esquerdo revela-me que está acordado, apenas sonolento de um descanso lerdo e inútil.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Infinito

As palavras são como presentes,
embalados, preciosos, vazios.
Todavia, quase todas podem ser anexadas
àlgum sentimento negativo.
Trazem más lembranças, maus sentimentos,
más intenções ou desejos .

Menos uma.